Quando eu ainda morava em Valinhos – SP, tinha a Ivy já com um ano de idade e me apaixonei pelos Border Collies. Isso foi quando conheci o Leo, Duda, Meg, Belizza e seus dois filhotes: Anakin e Al Capone, com 3 meses e meio. Antes disso, a raça não me chamava a atenção, apesar de saber do destaque em competições e Obediência. Eu estava focada em ter um Golden Retriever.
 
Mas convivendo com eles, fui percebendo aos poucos suas peculiaridades, sua dedicação, sua maneira diferente e impressionante de trabalhar, e hoje, são a minha paixão. Decidi que queria um. Aliás, uma. Eu estava começando a frequentar competições de Agility e assim que vi dois cães em pista, não sei o que houve, fiquei encantada e encanada, queria um filhote deles. Eu não sabia nada de Border Collies mas realmente o Billy Boy e a Dina saltaram aos meus olhos.

Quando comentei com o Leo ele riu… bom, na nossa opinião são os dois melhores Border Collies do Brasil no Agility (destaque também para a Misty). Tem uma foto linda do Billy Boy aqui.

Eu enchi a paciência do Dan por um filhote deste cruzamento e ele me prometeu que iria cruzá-la, porém estava no meio do campeonato e depois ela foi para o Américas e Caribe e ganhou! (Obs: Quando o Billy Boy cobriu ela, a Radha já estava com mais de um ano de idade. Ela não pegou cria).

Porém na época, fiquei sabendo de um outro cruzamento, Billy Brown – filho da Dina – e Nicole – filha do Billy Boy. Foi então que decidi por uma neta dos dois. A escolha foi fácil, na ninhada fizemos uns testes e todos os filhotes nos agradaram. Brincavam bem e eram bem confiantes. Acabei escolhendo a Radha pela marcação, que achei a mais bonita. O dífícil foi esperar até completarem dois meses*.

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Conhecemos uma amiga da Liliane (Dorothea) que tem uma cadela que se chama Hada. Achei o nome maravilhoso, forte e curto, perfeito. Mas acabei mudando a maneira de escrever para Radha (frescuras a parte). Outro dia estava procurando na internet se por acaso esse nome tinha significado e não é que achei?

Radha = Mulher de Krishna, a maior adoradora de Krishna.

Ela adora altura. Desde filhote sempre teve predileção por subir, em alguma coisa, em qualquer coisa. Temos um telhado relativamente baixo do vizinho e ela vivia lá em cima. Tivemos que erguer o muro! Também tem compulsão por cavar. Terra, grama, lençol, piso frio, balde d’água, caixa de transporte. Daí Leo começou a chamar ela de E-Radha. Aliás ele adora ‘estragar’ o nome dos meus bichinhos, inventando apelidos horrorosos para eles. E depois espalha para todo mundo, e começam a chamá-los assim também.

Quando filhote ela era tão acelerada que a primeira vez que vi ela realmente deitada dormindo no quintal, a sapeca tinha sete meses. Achei que ela estava doente! Corria, corria e corria, brincava horas com os outros cães, sem se cansar. Ela foi o cão mais socializado com cães que conheci. Acompanha nossa rotina desde os 3 meses de idade (com as devidas precauções por causa do ciclo de vacinas).

Ela é muito (muito) apegada a mim, submissa, agitada, extremamente doce e centrada. Tudo o que eu poderia querer. Fui treinando Obediência, truques, Canine Freestyle e também os obstáculos de Agility.

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Conheça 15 características engraçadas da Radha aqui.

Fiz um vídeo da maluquinha desde os dois meses de idade até os dias de hoje.

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* Sempre orientamos para que a separação dos filhotes e da mãe se dê apenas, e no mínimo, com sessenta dias de idade.