Golfinhos me lembram delicadeza e sensibilidade, apesar de termos a tendência a uma visão equivocada sobre eles, acreditando que são sempre dóceis e que não possuem instinto de caça.

Este é um assunto que vem tomando importância cada vez maior, a medida que tenho a oportunidade de estar cada vez mais com os animais. É um exercício difícil porém rico, o de observá-los, sem interferir em seu comportamento, procurando captar os sinais mais sutis.

É bem verdade que isto se torna um desafio quando nos deparamos com um filhote de labrador maluquinho e estabanado, que adora pegar tudo o que vê com a boca e pula em você com tanta delicadeza a ponto de até sua testa ficar babada (sim, estou falando do Zig), e de quase todos os outros labradores do mundo…

Zig, labrador retriever da Solange, nosso aluninho

Uma das grandes paixões que estou descobrindo é a observação dos animais. Borboletas, elefantes, cães, gatos, pássaros, cavalos. Eles emitem sinais tão sutis que às vezes é difícil perceber e interpretar.

Uma das coisas que eu mais gostava de fazer, quando estávamos no sítio da Lili treinando pastoreio, era soltar os cães e andar pelo bosque que tinha atrás da casa. Esses dias fui com a Ivy ao Parque Cemucam (local que vamos realizar o Curso de Clicker no próximo final de semana), que durante a semana é quase deserto, e é um lugar maravilhoso.


Parque Cemucam – Cotia/SP

Sinto cada vez mais a necessidade de estar próxima à natureza, aos animais e a tudo que é mais saudável. Pode ser que minha vinda para São Paulo, com tanto trânsito, barulho, falta de educação e poluição contribuiu para isso.

A natureza parece estar impregnada de virtudes e pureza.