Cláudia: Como treinadora que usa métodos positivos e de clicker, fico fascinada quando algum “treinador” afirma que o método positivo ou do clicker não funciona. Aqui em Portugal a informação é escassa, e a maioria da informação ainda prevalece nos métodos tradicionais, mas cada vez mais os métodos positivos são usados e escolhidos por muitos.
Hoje em dia a crescente procura por parte de donos de cães, de métodos positivos e que respeitam o cão, fez com que uma nova onda de treinadores tenha aparecido. Os chamados treinadores “mistos” ou seja os que usam métodos aversivos e positivos ao mesmo tempo. Na realidade estes treinadores anunciam-se como treinadores de métodos positivos, quando na realidade limitam-se a ter comida numa mão e uma estranguladora, coleira de bicos, ou até mesmo controle remoto para coleira de choques na outra.
Apesar das imensas justificações que esses treinadores possam fornecer acerca do facto de que os cães aprendem melhor com punições e recompensas, porque é assim que acontece na natureza, isto não é verdade. Aliás um treinador de clicker não necessita usar castigos para obter os melhores resultados, como tal o único motivo pelo qual estes treinadores “mistos” o fazem, é simplesmente porque não sabem usar o clicker para ensinar e trabalhar o cão.
Gustavo: Eu tive a sorte de ter contato com um outro lado da moeda. Li e estudei sobre esse novo método de treinamento, o qual não há contato físico forçado em nenhum momento! E é lindo! O animal aprende por que gosta de aprender e isso o torna mais esforçado e obediente. Ah, então quer dizer que somente o treinamento com clicker que funciona? DE JEITO NENHUM! Ambos funcionam! Mas então por que o clicker é a minha escolha? Então lá vai:
O método clicker foi a minha escolha pois eu quero algo a mais! Eu queria algo que somente o clicker poderia me dar. Eu queria um método que me desse a certeza que quando eu chamasse meu cãozinho ele viria, seja lá onde ele estivesse! E queria que isso fosse a escolha dele. Voltar para mim por escolha! Queria um método que fosse mais humano, que eu não precisasse me esconder da vista dos donos e das pessoas por que elas não poderiam ver o que eu estava fazendo com o cachorro delas. Queria me colocar no lugar do cachorro e me sentir bem e não ameaçado!
Sara: Eu e Leo estamos muito felizes pois tanto a Carol, como o Luiz Gustavo e a Luíza, fizeram nosso Curso de Clicker e a maior recompensa por tanta dedicação e carinho que oferecemos aos participantes é saber que isso está gerando frutos. O conhecimento é a maior riqueza que uma pessoa pode ter, e compartilhar o conhecimento é ser rico duas vezes. Ninguém é melhor ou pior, alguns apenas chegam ao conhecimento e a experiência primeiro, apenas isso.
• Escolhi o clicker por que queria um cão seguro, feliz e confiante dentro e fora de casa;
• porque queria aproveitar a vida com meu cachorro e ele a vida comigo;
• porque queria um cão equilibrado a ponto de eu retirar comida da boca dele sem perigo, sem rosnados;
• porque queria ser capaz de levar meu cão comigo a qualquer lugar público: caminhadas, casa de amigos, parques, etc;
• porque queria que ele demonstrasse todos os dias um balanço sutil entre o entusiasmo e o auto controle.
Era isso o que eu queria, e é isso que eu consegui! Como outros proprietários eu queria que meu cão fizesse o que pedisse. Queria ensiná-lo habilidades para a vida!
Sara: Por isso que os adestradores tradicionais costumam rejeitar cães de porte pequeno e, os de porte grande, iniciam no treino após seis meses de idade. Um cão com 49 dias de idade já possui o cérebro totalmente formado, e é necessário que seja treinado desde o primeiro dia na nova casa, e se possível até antes, pelo criador.
Cláudia: Portanto aqui deixo uma lista que pode ajudar a distinguir um treinador de clicker de um treinador com clicker na mão:
• Se o treinador usa clicker mas advoca também o uso de coleiras estranguladoras, de bicos ou coleiras de choque;
• Se o treinador alia o clicker apenas à comida , sem saber a mecânica que está por trás do mesmo;
• Se o treinador acha que para motivar um cão tem que o encerrar dentro de uma transportadora durante 5 horas ou mais seguidas;
• Se o treinador não sabe ensinar o cão a trabalhar sem o clicker e a comida após o ensino de novos comportamentos;
• Se o treinador acredita que só se pode treinar um cão após os 6 meses de idade (isto normalmente prende-se com a coerção física usada em métodos tradicionais. No métodos do clicker um cachorro com 8 semanas pode começar a aprender imediatamente comportamentos tais como sentar, deitar, ficar, etc..);
• Se o treinador usa o clicker aleatoriamente e em conjunto com correcções;
• Se o treinador acha que o clicker só pode ser usado com cachorros ou raças pequenas;
Sara: Adiciono mais uma à lista da Cláudia:
• Se durante o treino seu cão sente medo, seja por meio de punições, sustos, trancos ou qualquer outra forma, analise seriamente se é isso que você quer para ele, e esse não é um treino positivo.
Oi Sara! Adorei este post!Eu tb tive, como primeiro “professor” de adestramento, um cara do método de enforcamento hehehe. Foi horrivel. Fiz o curso até o fim só para aprender o que eu não gostaria de fazer com cães. Foi bom pois foi aí que fui atras de métodos positivos.Eu acho incrivel esse pessoal que diz adestrar de maneira positiva e sai dando trancos no pescoço do cachorro. Vejo muito disso. Tenho muitos clientes que me chamaram para consertar as “cagadas” que esse tipo de adestrador fez no cão. Vou escrever um post sobre minhas experiencias com isso no meu blog.Beijos
excelente complemento Sara e Luiz, obrigada
Excelente tópico, Sá!!Vc bem sabe que o tipo e o exemplo que temos por aqui é desses… digamos.. muito bons!! rsrsrA Chel me agradece cada dia que vê um clicker na minha mão!:)
Sara, ótimo post!Uma coisa é certa, ainda existe muito preconceito por conta de alguns donos sobre ensinar um cachorro com petiscos. Muitos donos acham que o cão tem que obedecer ou por que ele é o “líder” ou por que o cachorro tem que fazer o que ele pede pra deixar ele feliz, por gostar dele e blábláblá.Conheço uma moça que é assim. Ae um dia desses ri internamente enquanto a moça batia o o pé e mandava, gritando e berrando, os cachorros irem para o canil. Os cachorros tavam brincando e se divertindo no quintal e não tinham motivo nenhum pra querer obedecer ela. No final das contas os cachorros soh foram para o canil quando ela ameaçou de bater neles com uma mangueira!!!!E é uma coisa tão besta! Duas ou três sessões de clicker fazem os cachorros entrarem e acharem que ficar no canil é a melhor coisa do mundo!Já ouvi muito de alguns adestradores com métodos tradicionais que como a Léia não foi ensinada obidiencia formal que ela não me respeita e que eu preciso ensinar ela e blablabla.Oras, não sei que conceito de “respeitar” eles tem, a Léia faz tudo que eu ensino ela a fazer, sem guia e sem que eu toque nela. SE o conceito deles de respeito é um cão que se encolhe quando vê o dono ou que é inibido por ter medo de levar um tranco, prefiro ter um cachorro que não me “respeite” :)É uma coisa que li no livro da Jean Donaldson, neh, o dono que que o cachorro faça tudo por amor e para obedece-lo e ai ao invés de usar petisco e reforços positivo usa enforcador, grito e tranco. Grande hipocrisia.Chega até a ser uma questão de inteligência. Um marmanjo sarado pode muito bem controlar um matiff com um enforcador, mas até mesmo uma criança de 10 anos consegue controlar um com um histórico de reforços positivos. Afinal, a característica mais marcante dos seres humanos ainda é o grande cabeção, não a força bruta.(Virge, escrevi dimais xD)
Obrigada pessoas, o post em ‘trio’ ficou bem legal mesmo!Luíza, seu comentário foi bacana. Agora me diz, quem é que faz alguma coisa nesse mundo sem interesse? Você trabalha de graça? Bom, até um trabalho voluntário envolve recompensas, de se sentir útil, de ser reconhecido. E os animais, com o condicionamento certo, podem trabalhar horas por uma recompensa mísera, quase insignificante para nós. É certo que a maioria dos humanos não faria isso.As leis do aprendizado são leis, não são teorias. Quando as pessoas aceitarem isso, a vida será tão mais fácil…
Sara, exatamente 🙂
Sabe Sara,O bom na vida é ter pessoas com quem contar. Se essas pessoas dividem o mesmo pensamento que você isso é melhor ainda! Se não divide, devenos respeitar. Fiquei feliz em ler o seu post!Abraços
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